O mercado mundial de games movimentou 137 bilhões de dólares em 2018, superando em mais de duas vezes o faturamento das indústrias musical e cinematográfica juntas. No mesmo período, os espectadores globais de e-sports ultrapassaram 385 milhões – tornando este o esporte de crescimento mais rápido da história.
De acordo com o IBOPE Repucom, o Brasil é o terceiro maior consumidor de e-sports do planeta, com mais de 50 milhões de interessados e 26,5 milhões de espectadores (internautas maiores de 18 anos), atrás apenas dos Estados Unidos e da China. E a aderência à modalidade e ingresso na profissão ocorrem cada vez mais cedo.
A Forma Turismo, maior operadora de viagens estudantis do país, com uma rede de mais de 3 mil colégios particulares cadastrados e 700 mil alunos, enxergou o potencial deste público latente. “As projeções mostram que o mercado mundial de e-sports deve movimentar mais de 1 bilhão de dólares em 2019, principalmente pela audiência engajar cada vez mais cedo”, se entusiasma Gustavo Bueno, Diretor de Marketing e Eventos da Forma Turismo. “Falamos com mais de 700 mil alunos em nosso ecossistema e temos notado um crescente interesse pela modalidade. Os e-sports têm uma afinidade muito grande com todos os demais esportes tradicionais; ou seja, um aluno pode gostar de futebol e outro de basquete, mas ambos citam o competitivo gamer como interesse”, completa.
“Após encontrarmos o parceiro ideal para fomentar o cenário feminino, chegou a hora de potencializarmos o competitivo de base”, afirma orgulhoso Leo De Biase, CMO da BBL e entusiasta dos e-sports há mais de 20 anos. O Brasil já conta com grandes campeonatos estabelecidos. Porém, a porta de entrada nem sempre é muito clara. “É aí que entra a Forma – e a sinergia que existe nisso é fantástica! Segundo a pesquisa mais recente do IBOPE Repucom, os e-sports já ultrapassam a prática e popularidade de modalidades muito tradicionais no ambiente escolar, como basquete, tênis, handebol, judô e karatê”, revela.
Da parceria nasce a BSL, Brasil Starter League, que vem para somar às mais de 3.000 horas de programação inédita da BBL em 2019. A competição intercolegial colocará escolas para se enfrentar em League of Legends – a modalidade mais consolidada e popular do planeta, cujas finais mundiais reuniram mais de 99 milhões de espectadores simultâneos.
Cada escola terá sua qualificatória para definir quem defenderá sua bandeira nos playoffs, com cobertura interna que será replicada e potencializada nos canais BBL. A partir das Oitavas de Final, todas as partidas são transmitidas ao vivo. As etapas finais, previstas para novembro deste ano, serão presenciais na Arena BBL, quando cada colégio pode trazer sua torcida para vibrar por seu time.
O investimento da Forma nesse primeiro degrau é a confirmação da importância desse fomento e, juntamente com a BBL, abre margem para uma série de novos projetos comerciais envolvendo o público jovem. “Com a força da Forma, podemos transformar o cenário competitivo de base do Brasil. Um campeonato deste peso atrairá os olhos de muitos times de peso, ávidos por descobrir talentos natos. Certamente, teremos muitos frutos para nosso mercado de esportes eletrônicos”, celebra De Biase.